Crochê

Até um mês atrás eu não sabia fazer crochê e olha que já havia tentado.Bom, pára tudo, vamos começar do começo...rs
Minha mãe é uma crocheteira de mão cheia, aliás, ela faz crochê, tricô, vários tipos de bordados, fuxico e muitos outros trabalhos manuais, tudo divinamente.Eu cresci vendo minha mãe crochetando (e ganhando lindas roupinhas, é claro!).Por várias vezes ela tentou me ensinar, mas confesso que nunca saia da correntinha (podem rir).Hoje vejo que o que me faltava era paciência, coisa que só veio com a idade (papo de gente velha, que horror, não tenho nem 35).
Brincadeiras à parte, acredito que é bem isso sim, vamos ficando mais velhos, mais experientes e descobrimos que nem tudo precisa ser para ontem, que muitas vezes o que dá mais trabalho pode ser muito mais prazeroso.Descobri também que o crochê pode ser uma ótima terapia.
Eu, que tenho o terrível hábito de não parar, de querer fazer tudo e, muitas vezes várias coisas ao mesmo tempo, encontrei no crochê a possibilidade de sentar e me concentrar em uma única coisa, o crochê para mim é como um transe, onde esqueço um pouco dos probleminhas diários.
Foi em uma passada em uma loja de linhas que eu e minha irmã resolvemos comprar barbante colorido para fazer tapetinhos, minha mãe estava junto, claro!Chegamos na minha casa e começamos a crochetar naquela mesma tarde.Tive que aprender do zero...

Apesar de ter ficado beeem tortinho me deu um orgulho danado ter conseguido confeccionar esse tapetinho, me animei e resolvi fazer mais...

É claro que ter conseguido fazer o segundo "direitinho" me animou mais ainda...

Agora minha casa vai ganhar um monte de coisinhas feitas de crochê.Já estou fazendo mais um tapete, uma passadeira e um caminho de mesa.
Orgulhosa demais por ter aprendido essa arte com minha mãe.
Mãe, obrigada.Eu te amo, viu?